Ho como eu gostava da minha felicidade quando era
criança, aquelas coisas simples que fazia e me divertiam tanto. Comer uma fatia
de bolo de chocolate e bzuntar-me toda, fazer um “spash” naquelas poças de lama
depois de uns dias de chuva intensa, ir dormir às 9 e meia da noite depois de
ver os “Patinhos”, as minhas primeiras letras na pré-escola, os sorrisos puros
e as palavras inocentes, maquiar-me e usar as roupas da mãe e andar pela casa, dizer
que amor só o sentia pelos pais, fazer um desenho com lápis de cor, como quando tinha 6 anos e oferecer a alguém que era muito importante para mim, querer um irmão para brincar, ter mil e um namoradinhos, ir almoçar e jantar a casa dos avós paternos, fazer algo altruísta
todos os dias, ser voluntária na cozinha de algum familiar em dias de festa,
brincar às bonecas, às donas de casa. E agora? Posso fazer uma cesta depois de almoço, fazer a
minha própria receita na cozinha da minha mãe, dançar como nunca ninguém viu,
pintar as unhas de todas as cores, ir á praia sozinha, fazer compras com o meu dinheiro, tomar um
banho de espuma, rir com os amigos, correr até me doer a barriga, plantar
flores no jardim, aprender coisas novas todos os dias, fazer feliz o namorado, fazer
um piquenique, relaxar ao sol, conduzir o meu carro e cantar em voz alta com os
vidros abertos, chegar cedo (irónica) a casa quando vou sair, sentir saudades
de muitas peças que considero ainda ser da minha vida, amar os não amados e agradecer
todos os dias a minha vida. Situações já de uma Mulher crescida, mas com espírito de menina.
Yes, very happy.
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